O NEA – Núcleo de Estudos em Agroecologia – tem como objetivo fomentar o debate e o nivelamento de conceitos sobre agroecologia através de ações integradas que potencializem atuação efetiva e consistente no processo de desenvolvimento de uma educação contextualizada, contribuindo para uma conscientização crítica da comunidade de Ipanguaçu/RN e seu entorno, em relação ao uso sustentável dos recursos naturais. Conta com a participação de servidores do IFRN (Administrativos e Professores), estudantes, agricultores e agricultoras de comunidades vizinhas, além de parcerias institucionais como a EMATER, STR e Prefeitura Municipal de Ipanguaçu-RN.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Codigo Florestal em perigo

Mudanças que serão feitas no Código Florestal se for aprovado.
























A favor da mudança no Código Florestal
Ciro Siqueira, 
engenheiro agrônomo e pós-graduado em economia ambiental

À espera de explicações
O movimento ambiental passou os últimos 30 anos assegurando à sociedade que tínhamos uma das mais modernas leis ambientais do mundo e que só faltava aplicá-la.  Baseados nesse dogma, os ambientalistas pressionaram o Estado brasileiro a aumentar a cobrança das leis ambientais. O Ministério do Meio Ambiente, primeiro sob a batuta de Marina Silva e depois sob o comando de Carlos Minc, soltou o Ibama, escoltado pela Força Nacional de Segurança, no encalço de quem não cumpria o Código Florestal vigente. Desabaram a perseguir, processar, multar e expor publicamente quem não cumpria a lei.

O arroubo coercitivo do Estado, premido pelo movimento ambientalista, armou uma bomba-relógio no campo. Os agentes do governo nunca foram gentis. Produtores e trabalhadores rurais foram abordados como se aborda um traficante, com truculência, armas em punho, sirenes ligadas, apoio aéreo. Dia após dia, as operações do Ibama criaram no campo uma população marginal de brasileiros, sem crédito rural, multados, com colheitas embargadas, máquinas apreendidas, expulsos de suas terras.

Ocorre que a lei era ruim. Causava distorções, retroagia. Era, sob certos aspectos, injusta. Muitos simplesmente não tinham como cumpri-la. A aprovação do relatório de Aldo Rebelo é uma mostra de que o movimento ambiental  e o governo  estavam errados sobre a natureza das nossas leis ambientais. Por que a lei, tida como das mais avançadas, precisou ser subvertida para poder ser aplicada? A sociedade urbana deu salvo conduto aos verdes e ao Estado para oprimirem o setor rural brasileiro em nome da preservação do meio ambiente? O movimento ambiental deve explicações ao povo brasileiro. Os cidadãos brasileiros deveriam cobrar essa fatura.

Contra
Márcio Santilli, 
coordenador do Instituto Socioambiental

Uma proposta predatória
Consideramos que o projeto de mudança do Código Florestal do deputado Aldo Rebelo coloca em risco os ecossistemas brasileiros e pode instituir uma situação de absoluta ingovernabilidade florestal.  Trata-se de uma proposta reacionária, predatória e impossível de ser remendada. Se o Congresso acatá-la,  estará produzindo a pior lei florestal da história do Brasil

Em audiência com o ministro da Casa Civil, Antônio Palocci, um grupo de organizações do movimento socioambiental apresentou uma lista de propostas que podem resolver o imbróglio das negociações sobre a mudança do Código Florestal, de modo a garantir a expansão da produção agropecuária e a conservação do patrimônio natural.

Propomos, entre outros pontos: 1) tratamento diferenciado para agricultores familiares, permitindo que mantenham ocupações em área de reserva legal para desmatamentos consolidados; 2) recomposição obrigatória de 15 dos 30 metros de áreas de preservação permanente (APPs) de rio de até 10 m de largura, limitada à agricultura familiar desde que com ações que comprovem a ausência de riscos socioambientais; 3) regularização da produção agrícola com suspensão de aplicação de multas aos agricultores não familiares, caso ingressem em até um ano nos programas de regularização ambiental; 4) programa de pagamento por serviços ambientais e instrumentos econômicos a pequenos produtores rurais familiares; 5) cômputo das APPs no cálculo da reserva legal para a pequena agricultura, mas não a novos desmatamentos; 6) manutenção dos atuais parâmetros das APPs, com reinserção nessa categoria dos topos de morro, manguezais, dunas, áreas acima de 1,8 mil metros e restingas.

Projeto Caatinga Viva

Lançado o Projeto Caatinga Viva
     
      O Projeto Caatinga Viva, patrocinado pelo Programa Petrobras Ambiental em parceria com a ONG Carnaúba Viva, Embrapa, IFRN, Caern e ANEA, tem por objetivo a difusão de tecnologias e adensamento ligno-celulósico como fonte energética alternativa visando a recuperação de áreas degradadas e a conservação da biodiversidade do bioma caatinga da região do Baixo Açu. Isto se dará pela substituição da lenha convencional pelo uso do briquete – uma espécie de lenha ecológica.


Mais informações acesse: http://portal.ifrn.edu.br/ipanguacu/noticias/lancado-o-projeto-caatinga-viva

terça-feira, 10 de maio de 2011

Cota de sangria dos principais reservatórios da bacia hidrográfica Piranhas-Açu


JÚLIO JUSTINO DE ARAÚJO
ENGº AGRO. M.Sc. Irrigação e Drenagem
PROFº IFRN CAMPUS IPANGUAÇU

Mineradora Nosso Senhor do Bom Fim discute PPP (Parceria Pública Privada) com IFRN - Campus Ipanguaçu para recuperar área degradada.

Professores do IFRN - campus Ipanguaçu, estiveram visitando hoje pela manhã as instalações da Mineradora Nosso Senhor do Bom Fim a fim de se  discutir a possibilidade de uma parceria entre a Mina, IFRN e Prefeitura de Lajes, para recuperar a área degradada do entorno da planta da Mina, foi discutido a construção de um viveiro para produzir mudas de plantas nativas da região, recuperação dos taludes com uma manta verde, além da arborização da entrada da Mina. A administração pretende estabelecer um amplo diálogo com os seguimentos da Sociedade Civil como escolas e órgãos  ambientais através de palestras e trabalhos educativos.
Além dos Professores do IFRN - Campus Ipanguaçu, Bernardo Junior (Agrônomo), Francisco Pio (Químico) e a estudante do curso Técnico em Agraecologia Cyntia Suellen, estiveram também presentes o secretario de comunicação do município de Lajes Pedro Alves e o secretario adjunto de agricultura Francisco Lopes que foram recebidos pelo responsável do setor ambiental da mineradora, Vinicius que também realiza o trabalho de químico do laboratório da empresa.


O que é Agroecologia ?

O Curso de Agroecologia
Vai além da ideologia
Os Gestores, os professores e os alunos
Precisam conhecer agroecologia
Não basta apenas a teoria
Más produzir com tecnologia
A buscar constante pela autonomia
O rural merece crescer
Atender aos princípios da sociololgia
O meio ambiente em equilíbrio e harmonia
É isso que precisamos ser
Para fazer agroecologia.

Para fazer Agroecologia
Bem nutrido, com saúde e energia
Planejar a produção que exceder
Com entusiasmo e alegria
Conhecer o mercado
Através da economia
Se organizar para vender
Satisfazer a freguesia
É isso que precisamos ser
Para fazer agroecologia.

JÚLIO JUSTINO DE ARAÚJO
Eng. Agrº. M.Sc. Irrigação e Drenagem
Professor do Curso de Agroecologia
IFRN – Campus Ipanguaçu